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          Errar é humano? Sim, mas tem um preço.

          10 erros de tradução desastrosos

          Assim, de repente, parece improvável e até inverosímil que um erro de tradução possa provocar uma guerra entre nações ou culminar em milhares de mortes, não é verdade?
          .
          Porém, a história, pontuada por incidentes nas relações internacionais causados por discrepâncias na tradução de comunicações, tratados e discursos, diz-nos que não é bem assim.

          Mais plausíveis e de menor gravidade são os erros de tradução que geram má publicidade no marketing. A tradução de marketing requer a capacidade de adaptação dos conteúdos relativos aos produtos ou marcas de um país para outro e exige o recurso a profissionais locais capazes de evitar quaisquer possíveis interpretações erradas ou ambíguas.

          Gostaria de conhecer alguns dos mais famosos erros de tradução com consequências reais e impactantes? Acompanhe-nos! 😊

          1. Provas de vida em Marte

          O astrónomo italiano Giovani Schiaparelli do séc. XIX baptizou áreas específicas do planeta vermelho com o termo italiano canali.

          Canali deveria ter sido traduzido originalmente como “channel”, que diz respeito a estruturas naturais. Porém, foi traduzido como “canal”, uma palavra inglesa de sonoridade muito semelhante, mas que se refere especificamente a estruturas artificiais, portanto, que teriam de ter sido construídas por vida inteligente.

          Isto fez com que cientistas futuros entendessem estes canais (que afinal vieram a revelar-se meras ilusões ópticas) como algo construído em vez de uma característica natural, acreditando piamente que Schiaparelli tinha percebido a existência de vida em Marte!

          H. G. Wells, autor de A Guerra dos Mundos, foi um dos escritores influenciados por este mal-entendido.

          2. Incoerências no Tratado de Waitangi

          Tratado de Waitangi foi assinado em 1840 entre a Coroa Britânica e os chefes da Confederação das Tribos da Nova Zelândia e outras tribos Maori, em inglês e em maori. 🥝 🥝

          O tratado garantia a soberania da Rainha de Inglaterra sobre a Nova Zelândia, deixando aos chefes tribais a continuidade da chefia e a pertença das suas terras e posses, bem como conferindo-lhes os mesmos direitos que aos colonos britânicos.

          Porém, no ponto em que a versão inglesa falava de “soberania”, a tradução maori referia apenas “protecção”, por isso, muitos Maori acreditam que a Coroa não honrou o tratado assinado.

          Este mal-entendido está na base dos conflitos entre os maoris e os descendentes dos britânicos até aos nossos dias.

          3. O desejo sexual de um presidente por um povo

          Será que Jimmy Carter, presidente dos Estados Unidos na década de 70–80, numa visita de Estado à Polónia discursou sobre como desejava a população daquele país — no sentido carnal da palavra? Claro que não!

          Mas foi o entendimento do intérprete de Carter no discurso, sem dúvida pressionado pela imediatez da tradução simultânea, que utilizou inadvertidamente o termo polaco relativo ao desejo carnal. 💗

          Quando Carter, no mesmo discurso, referiu que tinha deixado os EUA nessa manhã (I left the USA this morning), obviamente apenas para realizar a dita viagem, o mesmo intérprete entendeu que o próprio Presidente dos Estados Unidos da América tinha abandonado definitivamente o seu país natal e foi assim que partilhou a informação com o público atónito! 😤

          4. Mal-entendido na Guerra Fria

          Em 1956, uma afirmação de Nikita Khrushchev, “My vas pokhoronim!”, traduzida como “We will bury you” foi interpretada como uma ameaça nuclear e inflamou anticomunistas e não só a nível mundial. Na cimeira, vários enviados da NATO abandonaram o local expressando a sua repudia e indignação.

          Esta frase tornou-se mundialmente famosa em 1985 no êxito do cantor pop Sting, “Russians”:

          “In the rhetorical speeches of the Soviets
          Mister Krushchev said, ‘We will bury you’
          I don’t subscribe to this point of view
          It’d be such an ignorant thing to do
          If the Russians love their children too
          .” 1

           

          Na verdade, a intenção da frase original era apenas fazer uma referência à obra de Karl Marx que dizia algo como “The proletariat is the undertaker of capitalism”, ou seja, que o proletariado — o próprio povo trabalhador nativo de um qualquer país — viria a acabar com o jugo dos seus próprios governantes capitalistas (Marx utilizara em sentido figurativo o termo undertaker – coveiro). ☠️

          Não se tratando de uma afirmação simpática, também não era de todo uma ameaça, apenas uma previsão de que o próprio povo irá sempre rebelar-se para esmagar regimes considerados opressivos.

          Este erro do tradutor poderia ter provocado uma Guerra Nuclear! 🤯

          1 Nos discursos retóricos dos soviéticos
          O senhor Krushchev disse: “Vamos enterrar-vos”.
          Não subscrevo este ponto de vista
          Seria uma coisa tão ignorante de se fazer
          Se os russos também amam os seus filhos.

          5. Como uma palavra ajudou a destruir Hiroxima

          Mokusatsu é uma palavra japonesa composta por dois caracteres kanji formada pela aglutinação de dois termos que, entendidos isolada e literalmente, significam “morte” e “silêncio”.

          Este substantivo é empregue para demonstrar que por desprezo, reserva ou sensatez, preferimos não comentar.

          Em 1945, esta palavra simples e contudo ambígua foi a resposta do primeiro-ministro japonês Kantaro Suzuki ao ultimato dos países aliados que exigia a rendição imediata do “país do sol nascente”. Kantaro queria dizer que preferia não comentar o ultimato naquele momento.

          Actualmente, este termo podia muito bem ser traduzido por “Sem comentários” (No comments, em inglês), porém, à data, os jornalistas internacionais reportaram a resposta do primeiro-ministro como “nem sequer é digno de comentários”, como se a intenção tivesse sido de desprezo, sem que nenhum referisse a ambiguidade da palavra.

          Os EUA entenderam que o primeiro-ministro tinha recusado qualquer possibilidade de acabar com a guerra pela via diplomática e, como tal, o Enola Gay lançou a bomba atómica sobre Hiroxima poucos dias mais tarde, resultando na morte de muitos milhares de pessoas.

          Obviamente, não é possível afirmar com toda a certeza que a tragédia nuclear não teria ocorrido sem este erro de tradução, mas a própria NSA considera que este entendimento da resposta japonesa como rejeição da negociação influenciou a decisão, tendo tornado público o documento anteriormente considerado “classified”.

          6. Slogans mortais

          Voltemos a visitar a Nova Zelândia!

          Em 2018, a Coca-Cola tentou combinar numa das suas vending machines o termo inglês mate (amigo) com o maori kia ora (olá) num slogan que significaria — se tudo corresse bem — “Olá, amigo”…

          Porém, os tradutores desconheciam que a palavra mate em maori significa “morte”, o que resultou no produto a ser comercializado na Nova Zelândia de uma forma muito pouco elogiosa, já que saudava o povo maori com um “Olá, morte!”…

          Digamos que, com aquela quantidade de açúcar, até faz sentido! 🍬

          Fiquemos com a Coca-Cola, mas viajemos agora ao país mais populoso do mundo, a China.

          Nos loucos anos 20, a conhecida marca traduziu inicialmente o nome do produto pela palavra chinesa de sonoridade semelhantekekoukela”, desconhecendo que em alguns dialectos daquele país o termo significa “morder o girino de cera” ou “égua recheada de cera”.

          Bastante ridículo, não? Felizmente, os profissionais acabaram por encontrar a alternativa “kokoukole”, também evocando o nome original, mas que significa algo como “Felicidade na boca”.

          Ainda na China, a principal concorrente da Coca-Cola, Pepsi, decidiu traduzir literalmente a sua catch fraseCome alive!”, com a ideia de que a bebida nos faz sentir vivos e, alegadamente, viu as vendas caírem a pique no país!

          Para os chineses, o produto prometia fazer levantar os mortos das respectivas campas, o que foi visto de forma muito negativa por um povo que respeita tremendamente os seus antepassados.

          Além disso, quem quer ver os seus parentes falecidos a sair dos túmulos?

          Esperamos que ninguém!

          Um perfeito exemplo de como a tradução muitas vezes requer adaptação e exige conhecimento da cultura de ambos os povos e não apenas conhecimento linguístico dos dois idiomas.

          7. A Electrolux é a pior!

          Quem tem conhecimentos do inglês norte-americano, ainda que básicos, sabe que o termo suck (em inglês como em português, do verbo “sugar”) em sentido figurado e se utilizado como adjectivo pode fazer referência a algo, ou alguém, que não presta.

          Nos anos 70, a Electrolux, empresa originária da Suécia, recorreu a uma empresa de marketing britânica para criar o seu slogan para o mercado internacional em inglês “Nothing sucks like Electrolux”, com o intuito de reforçar o poder de sucção dos seus aspiradores — leia-se “Nada suga tão bem como a Electrolux”. Um slogan inócuo no inglês UK, mas desastroso no inglês US!: “Não há nada pior que a Electrolux”! 🤣

          8. Aviões de nudismo

          A American Airlines no México pretendia promover os seus assentos de couro da primeira classe por meio de uma campanha publicitária com um slogan simples e directo: “Fly in leather” (Voe em couro), que a empresa traduziu literalmente como “Vuela en cuero”.

          Aqueles que traduziram o slogan não se deram ao trabalho de pesquisar sobre o povo, a cultura e o idioma dos países onde lançariam a sua campanha. Ignoravam que, para os mexicanos, “en cuero” significa estar nu, portanto, um convite a viajar totalmente despido.

          Como resultado deste slogan descuidado, a empresa sofreu não apenas perdas financeiras, mas também danos à reputação e perda de confiança no país.

          9. Gaffe do tradutor automático

          Quando a cantora israelita Netta Barzilai venceu o festival da Eurovisão em Lisboa com uma música sobre o amor-próprio independentemente do aspecto físico, o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu resolveu congratulá-la publicamente publicando no Twitter, em hebraico: Netta, at kapparah amitit.

          Kapparah é um termo coloquial que significa carinho, traduzindo-se em algo como “Netta, és uma querida”. Porém, o tradutor automático Bing entendeu a palavra como o vocábulo semelhante keparah, que significa “vaca”, traduzindo a felicitação do primeiro-ministro por um embaraçoso “Neta, you’re a real cow” (sim, é isso mesmo: Netta, és uma grande vaca)… 😮

          Consegue imaginar o constrangimento de todos os envolvidos e a incredulidade de quem leu a publicação online antes de ser corrigida pela própria Microsoft?

          10. As canetas que não engravidam

          Ao lançar o seu produto no mercado mexicano, a conhecida marca de canetas de tinta permanente, Parker, traduziu o seu slogan “won’t leak in your pocket and embarrass you” para espanhol.

          Já está a intuir que não correu bem, certo?

          O termo “embarrass” significa o mesmo que na língua portuguesa, embaraçar. De facto, ficar com o bolso da camisa cheio de tinta numa reunião de negócios é embaraçoso!

          O erro foi ao traduzir para o idioma local terem escolhido a palavra com sonoridade e grafia mais semelhante “embarazar”, que na verdade significa engravidar…

          É muito reconfortante saber que basta usar uma caneta Parker no bolso e não correrá o risco de engravidar! Contraceptivos para quê? 💊💊

          Gostou?

          Algumas destas histórias estão amplamente divulgadas, mas não foram confirmadas pelas marcas em questão nem foram encontradas provas factuais do ocorrido. No entanto, também não foram desmentidas! Quanto a outras, existem provas documentais e fotográficas.

          Dê uma vista de olhos às nossas sugestões de leitura para saber mais sobre este assunto:

          ☞ https://nzhistory.govt.nz/files/documents/treaty-kawharu-footnotes.pdf
          ☞ “Mokusatsu: One Word, Two Lessons,” NSA Technical Journal, 1968, XIII-4, p. 95-100 https://www.cia.gov/readingroom/
          ☞ Dinah Shelton, “Reconcilable Differences – The Interpretation of Multilingual Treaties,” 20 Hastings Int’l & Comp. L. Rev. 611 (1997). https://repository.uchastings.edu/hastings_international_comparative_law_review/vol20/iss3/8
          ☞ “Erreurs de traduction et malentendus diplomatiques,” Valère Ndior, pp. 297-312

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